A medida, que é considerada uma forma de pressionar o herdeiro de Hugo Chavez no âmbito internacional, podendo levar à suspensão da Venezuela da OEA, foi elogiada por vários políticos, tanto nacionais, como estrangeiros.
"O político imoral é aquele que perde essa visão, porque o único que lhe interessa é manter-se no poder, à custa da vontade da maioria", disse Almagro ao justificar a sua decisão, referindo-se ao líder venezuelano Nicolás Maduro.
O presidente do parlamento unicameral venezuelano, o advogado Henry Ramos Allup, afirmou em uma entrevista coletiva que o mundo acompanha com atenção a "grave crise humanitária enfrentada pelo país".
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, controlada por oposicionistas, pediu cautela e reiterou que os legisladores do país irão analisar uma solicitação para se ter direito de palavra na OEA."O secretário-geral da OEA apresentará o caso e vamos ver como ele se desenvolve", disse o líder do parlamento, reclamando dos problemas do seu país e culpando as autoridades. "Não existe verdadeira liberdade de expressão, a dissidência é perseguida e o governo se recusa a receber ajuda internacional em alimentos e medicamentos porque seria admitir uma crise".
Outros opositores aderem às críticas e expressam apoio à iniciativa da organização.
A decisão de Almagro foi saudada ainda pelo Paraguai, cujo chanceler, Eladio Loizaga, se solidarizou com as ações da OEA.
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