“No Oriente Médio a situação chegou ao limiar, depois do qual começa a destruição do mapa político da região. Isso testemunha de modo claro mais uma vez sobre os danos decorrentes da política de “exportação da democracia” e da troca de regimes indesejáveis através de interferência exterior e violência. Inclusive, através da especulação sobre fatores religiosos e provocando rachaduras no interior do mundo muçulmano”, disse Lavrov, ao discursar durante a reunião plenária da Conferência para Cooperação e Criação de Confiança da Ásia, em Pequim.
“A área do caos em expansão, que já tomou Iraque, Líbia e Síria, criou uma ameaça terrorista de escalas sem precedentes, personificada pelo Daesh. A expansão do Daesh é um desafio chave para a estabilidade internacional. Enquanto não for neutralizado, ninguém no mundo poderá se sentir em segurança”, destacou o ministro.Lavrov reiterou que a Rússia, “de modo firme e consequente”, está “comprometida com o combate ao terrorismo em todas as suas formas e manifestações”.
“Temos certeza de que é impossível vencer este mal estando sozinho. O presidente Putin lançou a iniciativa de uma frente unificada, de uma ampla coalizão internacional que incluísse todas as partes interessadas em suprimir os extremistas no Oriente Médio. Com o entendimento de que tais esforços consolidados devem ser de caráter complexo, envolvendo múltiplos planos, serem fundamentados do ponto de vista legal e serem realizados sob a coordenação do Conselho de Segurança da ONU”, explicou Lavrov.
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