Elas conseguiram chegar ao território controlado pelas forças curdas Peshmerga após fugirem de seu cativeiro na cidade iraquiana de Mosul.
Os terroristas mantinham as meninas em uma casa no norte da cidade, durante quatro meses, adicionando comprimidos para dormir no seu chá, informou a Bas News.
This #Yazidi child managed to escape from #ISIL's sex slavery prisons, after putting sleeping pills in their tea. pic.twitter.com/3hQtqrX5tV
— Vian Dakhil (@VianDakhil) 21 апреля 2016 г.
A deputada iraquiana Vian Dakhil, a única representante de yazidis (comunidade étnico-religiosa curda) no parlamento do Iraque, contou à edição que as meninas pediram aos guardas para lhes darem mais comprimidos para dormir, dizendo que tinham problemas com o sono.
“Depois, elas colocaram os comprimidos no chá dos militantes e conseguiram escapar quando eles adormeceram”, disse Dakhil.
Além disso, a deputada contou que a menina de 12 anos, após escapar, se reuniu com a sua mãe e irmã no campo de refugiados em Duhok, no Kurdistão iraquiano, mas duas ou três das suas irmãs ainda estão no cativeiro do Daesh.As meninas são só algumas dos milhares de yazidis que foram mortos ou escravizados pelos jihadistas do Daesh quando o grupo terrorista atacou a cidade iraquiana de Sinjar, em agosto de 2015.
A cidade, que fica a 120 km a oeste de Mossul, foi invadida pela primeira vez pelo Daesh em agosto de 2014, tendo sido libertada por combatentes Peshmerga curdos em novembro de 2015.Mossul é a segunda maior cidade no Iraque e estava sob o controle dos terroristas desde meados de 2014. Segundo dados existentes, os terroristas do Daesh forçam as mulheres em Mossul ao chamado casamento temporário ou jihad sexual que, na realidade, equivale à violação. Aquelas mulheres que se recusam são executadas.
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