OTAN oferece ajuda à Líbia para 'desarmar' terroristas

© AFP 2023 / JOHN THYS Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN - Sputnik Brasil
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A OTAN ofereceu ajuda ao novo governo da Líbia para "desarmar" os grupos terroristas que atuam naquele país o Secretário-Geral a aliança Jens Stoltenberg, em entrevista ao canal britânico Sky News.

"Líbia vive uma situação muito difícil e perigosa. Hostilidades, desordem. Observamos uma crescente presença do Daesh (Estado Islâmico)" – destacou o secretário.

Nesta quinta-feira (14) Stoltenberg visitou Londres para se reunir com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha David Cameron.

"Não planejamos uma operação de combate. Mantemos contato direto com o governo da Líbia e lhes oferecemos expandir as possibilidades para ajudá-los a criar instituições de defesa, desarmar grupos rebeldes e, no futuro, quem sabe, ajudar com preparativos militares" – explicou o secretário.

Ele destacou, no entanto, que a OTAN não tomará quaisquer ações sem que haja um pedido oficial por parte das autoridades da Líbia.

"Mas eles precisam enviar um pedido oficial, portanto nós não iremos enviar militares e não tomaremos quaisquer ações sem uma solicitação do governo líbio. Não irei especular sobre se teremos ou quando teremos tal pedido, já que o novo governo existe há apenas algumas semanas. Eles sabem que nós estamos dispostos a ajudá-los" — disse Stoltenberg.

A Líbia vive um estado de desordem desde o movimento conhecido como Primavera Árabe, em 2011, que mais tarde levou a uma guerra civil e à derrubada do líder Muammar Kadhafi por extremistas islâmicos apoiados pelo Ocidente.

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O governo Obama apoiou o uso de ataques aéreos na Líbia para garantir que rebeldes derrubassem Kadhafi após uma revolta em 2011. Desde a morte do ex-líder líbio, a influência de extremistas islâmicos no país vem crescendo constantemente.

Em 31 de março um novo governo de unidade nacional, liderado pelo primeiro-ministro Fayez al-Sarraj, assumiu o comando do país. Inicialmente, o autoproclamado governo em Tripolo exigiu a saída de al-Sarraj da Líbia, mas, em seguida, abandonou o poder em favor do novo gabinete.

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