Ele é um dos 89 combatentes adolescentes e homens-bomba mortos durante a realização de operações dos militantes entre 1 de janeiro de 2015 e 31 de janeiro de 2016, de acordo com um relatório publicado na sexta-feira pelo Centro de Combate ao Terrorismo junto à Academia Militar dos EUA em West Point, relatou a Der Spiegel.
Ao contrário de outros grupos terroristas, incluindo o Boko Haram, que tendem a esconder a utilização de crianças em ataques suicidas, os jihadistas na Síria postam regularmente as imagens, campos de treinamento onde rapazes muito novos são treinados para combater e matar.
De acordo com o relatório, dos 89 casos, 39 por cento morreram após detonarem um dispositivo explosivo improvisado.
33 por cento foram mortos em combate nas operações de guerra, 6 por cento morreram enquanto trabalhavam como propagandistas incorporados em unidades, e 4 por cento cometeram suicídio em ataques em massa contra civis.
Para além disso, 18 por cento morreram durante operações de resgate, onde um grupo de combatentes se infiltraram e atacaram uma posição inimiga usando armas automáticas leves antes de se matar detonando cintos de explosivos.
Cerca de 60 por cento dos que morreram, a maioria deles iraquianos e sírios, foram categorizados como "adolescentes», que significa idades entre 12 e 16 anos.
Outros vieram do Iêmen, Arábia Saudita, Tunísia, Líbia, Reino Unido, França, Austrália e Nigéria.
A taxa de morte das crianças está aumentando. Em janeiro passado, seis crianças morreram em operações suicidas e, em janeiro deste ano, o número aumentou para 11 crianças.O número de ataques suicidas que envolvem crianças triplicou no último ano e é provável que esta tendência perturbadora continue, advertiram os autores.
"As crianças estão lutando ao lado, não em vez de, homens adultos", disse o estudo.
Mesmo se os terroristas do Daesh forem eventualmente esmagados pela força militar, a reintegração de toda uma geração de crianças que sofreram uma lavagem cerebral pode demorar bastante, observaram os autores.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)