Sobre os preços baixos do barril do petróleo, Rasheed Abou-Alsamh afirma que há consenso entre os países do golfo para que a situação se mantenha. Afinal, eles argumentam, há excesso de produção e o Irã está voltando ao comércio internacional depois que o embargo econômico mundial foi levantado. O Irã ficou livre das sanções após se comprometer com a comunidade internacional de que seu programa nuclear só será utilizado para fins pacíficos.
O jornalista árabe explica que o Conselho de Cooperação do Golfo, criado em 1981, é uma aliança entre os seis países da região – Kuwait, Bahrein, Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos e Omã –, que se uniram porque têm economias e culturas semelhantes, “são todos países árabes, muçulmanos de maioria sunita (exceto o Bahrein), e para ter vantagens econômicas e também de segurança. De certa maneira, o Conselho lembra a União Europeia, de cooperação econômica”.
“Por décadas, em nenhum desses países houve Imposto de Renda, mas com o baixo preço internacional do barril de petróleo eles se reuniram e decidiram criar um imposto sobre o consumo e sobre serviços”, conta Rasheed Abou-Alsamh. “Com isso, esperam aumentar a renda em até 2% do PIB. O imposto deve entrar em vigor no final deste ano, início do ano que vem, e cada país terá seu próprio valor de imposto, mas a implantação será unificada.”
Com a cobrança desse imposto sobre o consumo e serviços, de acordo com Rasheed Abou-Alsamh, “os governos dos países do golfo Pérsico terão que ser mais responsáveis e prestar contas para os seus cidadãos”.
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