Rússia nunca procura inimigos no palco internacional

© Sputnik / Grigory Sysoyev / Acessar o banco de imagensMinistro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante a entrevista coletiva em Moscou, 26 de janeiro de 2016
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante a entrevista coletiva em Moscou, 26 de janeiro de 2016 - Sputnik Brasil
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Em uma entrevista à revista italiana Limes, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que a Rússia aspira a cooperar com os países que querem desenvolver as relações bilaterais.

“Realizando a sua própria linha da política externa, a Rússia invariavelmente está aberta a desenvolver uma cooperação ampla com todos que têm interesse a isso. O presidente Vladimir Putin repetidamente destacou que nunca seguimos o caminho de buscar por inimigos”, disse Lavrov.

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Segundo o ministro russo, a aspiração dos EUA e do leque de outros países ocidentais de dividir países e povos por “integrados” e “excluídos” não ajuda a resolver problemas globais e agrava tensões em assuntos mundiais. Um exemplo disso pode ser a situação no Oriente Médio e no Norte da África.

“Infelizmente, hoje na Europa há forças que visam a "ajustar contas históricas" com a Rússia e fazem muitos esforços para aumentar o nível de conflitividade no nosso continente”, afirmou o chanceler russo.

Lavrov sublinhou que Moscou considera que o desenvolvimento de relações entre a Rússia e a Europa está nos interesses de ambas as partes e é um fator importante que ajuda reforçar a segurança internacional.

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Para além disso, o diplomata russo disse que Washington entende que não é possível isolar a Rússia ou limitar a sua influência. Moscou sempre propôs aos EUA desenvolver as relações bilaterais de parceria, sem imposições.

“Parece que Washington entende que é impossível isolar a Rússia ou limitar a sua influência ao nível regional”, disse Lavrov.

O chanceler russo destacou que a decisão dos EUA de baixar o nível de cooperação leva ao beco sem saída. Há que dizer que “entraram neste caminho muito tempo antes da crise ucraniana” que costumam considerar como o pretexto destas ações.

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