Segundo, o governo turco queria proteger seus aliados que estão sendo bombardeados pela Rússia na Síria, afirma Galeotti, especialista em relações turco-russas.
A Turquia pretende proteger o Estado islâmico porque tem interesses diretos na entrega de petróleo extraído de territórios controlados pelo grupo terrorista. Segundo várias estimativas, o petróleo gera entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões de receitas ao Estado Islâmico por mês.
Um dia antes do ataque ao Su-24, ataques da Força Aérea da Rússia destruíram mais de mil caminhões-tanque que transportavam petróleo bruto até refinarias do Estado Islâmico.
Segundo o especialista, mesmo se o avião russo houvesse violado o espaço aéreo turco por um curto período de tempo, não haveria motivo para derrubá-lo. Para Galeotti, havia outras opções para resolver o problema.
Em 2012, quando um avião sírio derrubou um caça turco por seguidamente violar o espaço aéreo sírio, o Presidente Erdogan ficou furioso e declarou que a rápida violação de espaço aéreo não deveria ser pretexto para que um avião fosse derrubado.
O bombardeiro Su-24 russo foi abatido por dois caças turcos F-16 enquanto realizava operações na Síria. Um dos pilotos morreu a tiros enquanto descia de paraquedas. O outro foi resgatado. Um soldado de infantaria também perdeu a vida na operação de resgate.
O presidente turco afirmou que Ancara agiu de acordo com seu direito soberano de responder a ameaças, alegando que o avião russo havia violado o espaço aéreo da Turquia. Entretanto, dados de voo divulgados pelo Ministério da Defesa russo mostram que o Su-24 nunca esteve no espaço aéreo da Turquia e realizava manobras legítimas sobre a Síria.
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