Romantismo alemão e conservantismo russo
Em várias entrevistas, o presidente reconheceu que o seu livro predileto da juventude foi "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry. Também lia com entusiasmo as obras de Aleksandr Dumas. Na altura em que andava na escola gostava da lírica de Heine e Goethe.
Um dia Putin até aconselhou os amadores norte-americanos de férias ativas ler a obra "Memórias de um Caçador" do clássico russo Ivan Turguênev.
Os três escritores mais importantes da Rússia, na opinião de Putin, são Lev Tolstói, Fiódor Dostoiévski e Vladimir Nabokov. O poeta predileto do presidente é Omar Khayyam.
Quanto à não-ficção há um grande leque de livros que líder russo gosta. Nesta lista estão obras da chinesa "O Livro das Mutações" até às do filósofo ortodoxo, clássico do pensamento conservador russo Ivan Ilyin. Por exemplo, Putin citou-o em 2006 quando disse que o soldado russo "representa a unidade popular panrussa, a vontade nacional russa, a força e a honra".
"Sou russo e gosto de música russa"
Ao mesmo tempo, Putin admitiu que revê frequentemente o filme soviético "Maratona de Outono", conhecida obra dos tempos de Leonid Brezhnev. É uma comédia filosófica sobre um intelectual chamado de Buzykin, que era indeciso e indolente.
Um dia, o presidente russo disse, "Eu, como a maioria das pessoas, não sei tocar [instrumentos musicais], nem cantar, mas gosto de ambas as coisas". Ora isso não é verdade. O repertório de Putin inclui pelo menos duas canções, a patriótica "Onde Começa a Pátria" e a americana "Blueberry Hill".