Segundo o porta-voz do presidente russo, "tal assinatura não está na agenda".
Mais cedo nesta segunda-feira (31), o jornal russo Kommersant citou fontes que afirmavam que o acordo deveria ser assinado durante o evento, que também contará com a participação de uma delegação brasileira.
O acordo de acionistas seria juridicamente vinculativo. Além disso, seriam fixados o calendário de trabalhos e a data do início da construção, informava o jornal.
Em junho deste ano a Gazprom, a empresa E.On alemã, a Shell inglês-holandesa e a OMV austríaca celebraram o memorando de intenções sobre a construção de dois ramais do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) com a capacidade total de 55 bilhões de metros cúbicos por ano, que vão se estender do litoral russo através do mar Báltico até o litoral alemão.
De acordo com o Kommersant, cada uma das quatro empresas que anunciaram oficialmente a participação do projeto — E.On, Wintershall (Alemanha), Shell (Holanda) e OMV (Áustria) – receberá 10% das ações da empresa promotora do projeto. A Gazprom ficará com 51%. Assim, resta 9% para mais um investidor. Segundo a fonte do jornal, esta parcela caberá à Engie francesa.
A Gazprom já teria registrado a empresa promotora do projeto New European Pipeline AG no cantão suíço de Zug em 20 de julho. Ela tem o capital autorizado de um milhão de francos suíços.A edição nota que o presidente da Shell Ben van Beurden, o dirigente da Wintershall Mario Mehren e o da OMV Rainer Seele planejam participar no Fórum em Vladivostok. As companhias se recusaram a comentar o assunto. Segundo o serviço de imprensa da Gazprom, na sexta-feira (28) Aleksei Miller teve um encontro de trabalho com o chefe da OMV Rainer Seele, no qual foi discutida a preparação do acordo de acionistas da empresa promotora de projeto conjunto.
A assinatura do acordo juridicamente vinculativo sobre o Nord Stream será o primeiro passo para contornar a Ucrânia depois do cancelamento do gasoduto South Stream [Corrente do Sul] em dezembro de 2014.
No fim de junho, o líder da gigante energética russa Gazprom, Aleksei Miller, avisou que a empresa não tinha intenção de renovar o seu contrato com a Ucrânia após 2019 se os termos oferecidos pelos ucranianos não fossem favoráveis para a companhia.
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