'Rússia e China: o coração da Eurásia'

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O presidente russo, Vladimir Putin declarou nesta sexta-feira (8) que a cooperação entre a Rússia e a China é simplesmente o trabalho conjunto entre as duas nações com interesses comuns.

Segundo o presidente russo, as relações entre os dois Estados atingiram os níveis sem precedente. A declaração foi feita na sexta-feira, 8 de maio, antes da estreia do filme "Rússia e China: o coração da Eurásia."

O filme conta a história dos dois países, desde o século XVII mostrando a evolução das relações entre eles, que oscilavam do isolamento completo à amizade. Ambos os países contribuíram muito à Vitória na Segunda Guerra Mundial e compartilham das relações muito próximas hoje em dia.

No filme, Putin nota que a cooperação entre os dois Estados não é dirigida contra ninguém, mas é simplesmente cooperação conjunta de países que compartilham interesses comuns.

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O líder chinês, Xi Jinping, declarou que é importante reforçar contatos e intercâmbios culturais para os povos puderem saber mais sobre o caráter nacional e espiritual dos seus visitantes.

Mais cedo neste mês, o vice-chanceler da China, Cheng Guoping, declarou que as relações entre a China e a Rússia são baseados em princípios comuns e são um exemplo bom para outros Estados do mundo.

Os dois Estados reforçam a cooperação em várias áreas, incluindo comércio, defesa e tecnologia.

Mais tarde na sexta-feira os chefes da Agência Espacial Federal da Rússia, Igor Komarov, e do Escritório de navegação por satélite da China, Wang Li, assinaram a declaração conjunta sobre a aproveitamento dos sistemas chinês BeiDou e russo Glonass.

O documento foi assinado por Igor Komarov e Wang Li em Moscou com a presença dos líderes da Rússia e da China, Vladimir Putin e Xi Jinping que chegou a Moscou para participar da Parada de Vitória em 9 de maio.

A declaração conjunta vem a seguir do acordo de cooperação na área de navegação por satélites que os dois Estados assinaram no fevereiro.

No ano passado, a China declarou que o seu sistema de navegação global será plenamente operacional até 2020.

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A China planeja quase dobrar o número de seus satélites, em órbita da Terra, para trazer o número total para 35 no prazo de cinco anos. Assim, o país será o terceiro, depois dos Estados Unidos e da Rússia, para operar um sistema de navegação global.

O projeto russo Glonass foi lançado em 1993 para ser uma alternativa ao sistema norte-americano GPS.

Agora, a rede Glonass tem 28 satélites, 24 dos quais são totalmente operacionais para fornecer posicionamento e velocidade de dados em tempo real para objetos ao redor do mundo.

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