Em entrevista ao jornal Le Figaro, Marine também disse que conversou com seu pai, de 86 anos, e explicou sua decisão de se opor à candidatura de Jean-Marie na região sul da França, onde é uma figura popular.
"Eu me vejo obrigada, pelo interesse do país, a tomar uma decisão que vai contra os laços familiares", disse Marine.
A agremiação anti imigração é um dos mais visíveis partidos de extrema direita da Europa, e tem sido um importante fator político na França há décadas. Em 2002, o pai chegou ao segundo turno das eleições presidenciais.
Marine tomou o comando do partido em 2011, com a nomeação de seu pai como presidente honorário. Desde então, ela tem procurado mudar o rosto do partido para torná-lo mais palatável à direita e ao centro francês, com vistas à eleição presidencial de 2017. Marine tem rejeitado os rótulos antissemita e racista que acompanham o FN desde a sua criação. Até o momento, sua estratégia tem tido sucesso.
A disputa entre pai e filha parece opor duas faces do partido, a ala ultraconservadora, representada por Jean-Marie, e a facção mais nova, representada por Marine."É uma discussão sobre os fundamentos do partido, não uma briga de família", disse o vice-presidente do FN, Florian Philippot, um dos aliados mais próximos de Marine.
fonte: Estadão Conteúdo
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