A informação sobre o retorno do enviado europeu foi veiculada pelo site Politico neste sábado (27), citando como fonte um porta-voz da UE. Na última quarta-feira (24), um grupo de 16 membros do Parlamento Europeu enviou uma carta ao chefe de política externa da UE, Josep Borrell, pedindo-lhe que demitisse Alberto Navarro.
O principal motivo citado foi a assinatura da carta, que, entre outras coisas, pedia a Biden para que garantisse pessoalmente o fim das sanções contra Cuba. Além de Navarro, a carta foi supostamente assinada principalmente por funcionários e cidadãos cubanos.
"Recebemos a carta [dos eurodeputados] e pedimos ao embaixador que viesse a Bruxelas para dar explicações. Entretanto, lhe pedimos que fornecesse uma nota detalhando o assunto", disse o porta-voz da UE.
O representante da UE não especificou se Borrell estava considerando despedir o embaixador, mas o próprio fato de convocá-lo a Bruxelas já é considerado uma dura reprimenda.

Conforme observado pelo site Politico, o próprio Borrell já criticou o embargo dos EUA contra Cuba, ainda no início deste mês, durante uma coletiva de imprensa em Moscou. Porém, os legisladores da UE ficaram surpresos com a iniciativa aparentemente independente de Navarro de assinar uma carta de exigências dirigida a um governo de um país terceiro, classificado como "amigo e aliado da UE". Segundo os europeus, Navarro não está credenciado para esse tipo de demonstração.
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