"A permissão para apelar foi concedida em todos os pontos", confirmou à Sputnik nesta quinta-feira (10) a porta-voz da mais alta corte de jurisdição do Reino Unido.
O ponto central da disputa questiona se o governo britânico passou a reconhecer o presidente Nicolás Maduro como mandatário legítimo do país, já que o Reino Unido já tratou Guaidó como "presidente interino".
O tribunal de apelação encaminhou o caso ao Tribunal Comercial para solicitar esclarecimentos à chancelaria britânica sobre sua posição em relação a Guaidó.

Em 5 de outubro, três juízes de apelação decidiram a favor da diretoria do Banco Central da Venezuela (BCV) nomeada pelo presidente Maduro e exigiram da parte contrária o pagamento provisório de 400 mil libras (R$ 2,7 milhões).
Desde janeiro de 2019 que Caracas tem tentado recuperar 32 toneladas de barras de ouro, em valor estimado de US$ 1,8 bilhão (R$ 10,2 bilhões) a US$ 2 bilhões (R$ 11,4 bilhões), depositadas como reservas do BCV durante a presidência venezuelana de Hugo Chávez (1998-2013), e retidas pela entidade estatal britânica.
No mesmo mês, Juan Guaidó se auto proclamou presidente interino da Venezuela. O movimento de Guaidó foi reconhecido por alguns países ocidentais, incluindo o Reino Unido. Rússia, China, Turquia, Irã e vários outros países reconhecem Nicolás Maduro como chefe do Executivo legal. Guaidó também pediu ao Banco de Inglaterra que impedisse acesso ao ouro pelo governo Maduro.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)