O presidente francês ainda afirmou em entrevista à rede árabe Al-Jazeera que "líderes políticos e religiosos" deram a entender que esses desenhos são "uma manifestação do governo francês" contra o Islã.
"As reações do mundo muçulmano ocorreram devido a muitas mentiras e ao fato de que as pessoas entenderam que sou a favor dessas caricaturas", afirmou.
Emmanuel Macron se defendeu dizendo que apenas estava tentando proteger a "liberdade de pensamento".
"Sou a favor de podermos escrever, pensar e desenhar livremente no meu país, pois considero isso importante, representa um direito e as nossas liberdades", declarou.
Macron fala que, por conta da suposta manipulação que sofreu, entende as reações contra suas declarações.
"Eu entendo os sentimentos expressos e eu os respeito. Mas você deve entender meu papel agora, é fazer duas coisas: promover a calma e também proteger esses direitos", afirmou.

A França vem sofrendo uma onda de ataques desde a morte de Samuel Paty, professor que mostrou uma caricatura de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão e foi morto decapitado em um atentado.
Na última quinta-feira (29), um ataque a faca deixou três mortos e vários feridos na Basílica de Notre-Dame, em Nice.
Uma das vítimas foi decapitada e o suspeito foi atingido por tiros e morreu.
Neste sábado (31), um padre ortodoxo foi baleado na cidade de Lyon, no sudoeste da França.
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