Imprensa espanhola acusa inteligência dos EUA de planejar ataque a embaixada norte-coreana

© AP PhotoCientistas e técnicos trabalham em seus computadores para controlar o lançamento do foguete Unha-3 no Centro Geral de Controle e Comando de Satélite na Coreia do Norte.
Cientistas e técnicos trabalham em seus computadores para controlar o lançamento do foguete Unha-3 no Centro Geral de Controle e Comando de Satélite na Coreia do Norte. - Sputnik Brasil
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Segundo o jornal El Confidencial, a Polícia Nacional da Espanha e a unidade de inteligência externa do Centro Nacional de Inteligência (CNI) estão examinando todas as versões possíveis do que aconteceu.

No entanto, fontes ligadas às investigações disseram ao jornal que estava ganhando força a teoria de que agências de inteligência dos EUA atuaram em conjunto com outras contrapartes estrangeiras envolvidas no ataque. A CNI supostamente suspeita que o modo como a embaixada foi atacada se assemelha ao "método de trabalho" dos serviços de inteligência norte-americanos durante operações secretas.

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O jornal acrescentou que os funcionários da embaixada, que estavam no prédio na hora do ataque, disseram aos investigadores que alguns agressores falavam coreano e que poderiam ser cidadãos da Coreia do Sul, um "aliado estratégico dos EUA".

Outra possibilidade é o envolvimento dos próprios serviços de inteligência norte-coreanos no ataque. De acordo com o veículo, o ataque pode estar de alguma forma ligado ao ex-embaixador norte-coreano em Madri, declarado persona non grata e expulso da Espanha em 2017. Investigadores supostamente acreditam que os agressores estavam procurando informações sobre o diplomata, que desfrutou de liberdade de movimento em Madri ao longo dos quatro anos antes de ser expulso.

No último dia 22 fevereiro, um grupo de invasores invadiu a embaixada norte-coreana em Madri, mantendo a equipe diplomática como reféns por várias horas e apreendendo seus computadores. Um dos funcionários conseguiu escapar e contatou a polícia.

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