Contrário às demandas dos partidários, Corbyn prometeu tentar um novo acordo com a União Europeia caso fosse eleito o novo premiê do Reino Unido, negando a possibilidade imediata de um novo referendo. Ele, porém, disse que consideraria a questão caso não conseguisse forçar uma eleição geral.
À BBC, o Trabalhista disse que gostaria de manter uma união aduaneira com a UE "que nos dê voz no processo decisório mas que também evite os problemas ligados à Irlanda do Norte". O bloco europeu é o avalizador da paz entre as Irlandas, já que permitiu a livre circulação e o fim de uma fronteira física entre as duas porções da ilha, encerrando em 1998 uma disputa nacionalista que durava quase 80 anos.Enquanto isso, a primeira-ministra Theresa May alertou parlamentares que não aprovar o acordo que ela conseguiu obter com Bruxelas poderia significar permanecer na UE no fim das contas. Ela defendeu que rejeitar o acordo seria desrespeitar o resultado do referendo realizado em 2016, "uma catastrófica e imperdoável quebra da confiança na nossa democracia". May também criticou Corbyn, acusando-o de estar "mais preocupado com ganhos políticos do que em agir nos interesses do país".
A votação do acordo de May pelo Parlamento acontece na próxima terça-feira (15). Independente do resultado, a saída do Reino Unido da UE está agendado para 29 de março. Especialistas alertam que sair do bloco sem acordo colocaria a economia britânica em recessão.
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