Para o analista militar Sergei Chennyk, ao voltar a deslocar o navio Donbass do projeto 205P BG-32 para o mar de Azov, a Ucrânia apenas criará mais problemas para si própria.
O especialista lembra que o navio estava em muito mau estado ainda antes de 1994, quando a Frota do Mar Negro soviética foi dividida em russa e ucraniana.
"Talvez isso seja muito importante para a Ucrânia porque o navio já foi indicado como navio-almirante da frota ucraniana no mar de Azov, como sua principal força de ataque. Na verdade, isso não muda de modo algum a correlação das forças na região", opinou Chennyk, descrevendo a embarcação como "mal armada" e "de baixa velocidade".

As tentativas de mostrar o navio Donbass como um dos equipamentos militares "mais poderosos" são apenas uma demonstração de força por parte de Kiev, acha Chennyk.
Segundo ele, hoje em dia, a Marinha da Ucrânia está em um estado "catastrófico", não tem nem recursos nem concepção de combate.
Anteriormente, a mídia ucraniana relatou que o navio tinha sido reparado e estava pronto a entrar de novo no serviço, chamando a embarcação "um dos equipamentos mais poderosos" da Marinha do país.
Situação no mar de Azov
Desde o início deste ano estão sendo registrados incidentes navais entre Moscou e Kiev na zona do mar de Azov.

No início de setembro, autoridades ucranianas anunciaram planos de criar uma base naval na costa do mar de Azov e de transferir para a área duas lanchas blindadas.
Em 22 de setembro, o navio ucraniano Donbass e o rebocador de alto mar Korets navegaram ao longo da costa da Crimeia, tendo entrado na zona econômica exclusiva da Rússia. Vários navios de guerra russos escoltaram os navios ucranianos.
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