Mídia: Gasoduto russo no mar Báltico está se tornando imparável

© Sputnik / Sergei Guneev / Acessar o banco de imagensConstrução do projeto de gás Nord Stream 2
Construção do projeto de gás Nord Stream 2 - Sputnik Brasil
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O sistema do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) vai dobrar o abastecimento de gás natural para a Alemanha através do mar Báltico, evitando a Ucrânia.

Com os primeiros tubos do gasoduto já colocados em águas profundas, isto é um sinal de que agora o gasoduto russo é imparável, segundo a Forbes.

No golfo da Finlândia, o navio Solitaire trabalha vinte e quatro horas por dia para concluir o trabalho antes do final do próximo ano. Essa rapidez significa que os envolvidos estão totalmente confiantes na implementação do projeto, que só seria cancelado se a Dinamarca proibisse a construção em suas águas. Entretanto, nesse caso seria apenas necessário alterar o trajeto do gasoduto, fazendo com que ele passasse pela zona econômica exclusiva dinamarquesa em águas internacionais. Inclusive, já há um documento oficial para isso e não haveria argumentos para rejeitá-lo, conforme a Forbes.

Navio Solitaire inicia os trabalhos de instalação do gasoduto Nord Stream 2 no golfo da Finlândia, em 5 de setembro de 2018 - Sputnik Brasil
Na Finlândia começa construção do gasoduto Nord Stream 2
Caso a Dinamarca tente banir a construção na sua zona econômica exclusiva, isso geraria uma séria perda de reputação para o país, pois a Finlândia, Suécia e Alemanha já aprovaram a construção em suas águas. Outros países, que temem perder rendimentos com o gasoduto russo, também são contra a construção, principalmente a Ucrânia. Porém, a Rússia segue incentivando os países europeus, insistindo que o projeto é puramente econômico.

A construção apenas enfrentaria um problema caso Angela Merkel mudasse de ideia, mas isso é pouco provável que aconteça, já que em um encontro recente com o presidente Vladimir Putin ela indicou que a Alemanha está preparada para completá-lo.

Vale ressaltar que o projeto Nord Stream 2 está enfrentando a oposição dos EUA, que ameaçam com sanções as empresas europeias que investem no gasoduto. Entretanto, a construção segue adiante e é cada vez mais difícil pará-la. Aliás, o sistema, que cruzará a Rússia, Finlândia, Suécia, Dinamarca e Alemanha, está previsto ficar operacional até o fim de 2019.

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