Autoridades de Donetsk: ucranianos estão preparando 'bombardeios provocativos' em Donbass

© AFP 2023 / Aleksei ChernyshevSoldados ucranianos gritam de um lançador de granadas antitanque SPG-9 na região de Donetsk
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Militares ucranianos estão preparando "bombardeios provocativos", declarou o vice-comandante operacional de Donetsk, Eduard Basurin, na quinta-feira (5).

"Nossas fontes dos órgãos militares ucranianos informaram que o comando das Forças Armadas da Ucrânia planeja realizar bombardeios provocativos e operações de combate para desestabilizar a situação na chamada zona da operação antiterrorista com participação das forças especiais e da mídia controlada [pelo governo ucraniano]", comunicou Basurin.

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Segundo o vice-comandante operacional, a provocação estaria sendo organizada para "motivar os deputados da Suprema Rada [parlamento ucraniano] a tomar decisão sobre a lei de reintegração de Donbass".

Na véspera, o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, introduziu o projeto de lei sobre reintegração de Donbass no parlamento. O próprio presidente considera o documento como o urgente. O novo documento qualifica a Rússia como "país agressor".

Além disso, outro projeto introduzido de lei para aprovação do parlamento prevê prolongar o estatuto especial de Donbass para o ano seguinte.

As autoproclamas Repúblicas de Donetsk e Lugansk, por sua vez, declararam que o projeto de lei sobre reintegração de Donbass contradiz os Acordos de Minsk.

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Em resposta às acusações infundadas por parte da Ucrânia, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que "dada a posição de que a Rússia é alegadamente uma agressora, é claro, quase não há espaço para manobra. Porque essa posição é absolutamente contrária ao estado real das coisas".

De acordo com ele, a "Rússia não faz parte deste conflito", e sim, assim como outros países, uma garantidora da implementação de documentos básicos, nos quais todo o processo de pacificação está baseado e continuará sendo baseado no futuro, os chamados acordos de Minsk.

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