Em que resultarão os planos dos EUA de armar Ucrânia?

© AP Photo / Evgeniy MaloletkaMilitares ucranianos em Donbass
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Segundo o novo projeto de lei, o orçamento do Pentágono para 2018 incluirá verba para apoio militar à Ucrânia, em particular, o dinheiro será investido no treinamento militar ucraniano e fornecimento de armas letais ao país.

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O orçamento federal, autorizado no início de maio e correspondente até 30 de setembro de 2017, prevê prestar apoio financeiro à Ucrânia equivalente a 410 milhões de dólares (R$ 1,3 bilhões), incluindo na área militar. Destaca-se que o Pentágono poderá gastar 150 milhões de dólares (R$ 500 milhões) para "apoio, incluindo treinamentos (militares), veículos, equipamentos e armamentos letais para defesa e ajuda logística", bem como "apoio da Inteligência para militares e forças de segurança nacional da Ucrânia.

"Ele [o projeto de lei] continua incluindo o apoio financeiro à Ucrânia e o apelo à administração [do presidente dos EUA] para entrega de armamentos letais a fim de que os ucranianos possam se proteger da agressão contra eles, provida do Oriente", declarou em entrevista ao jornal Hill o presidente do Comitê das Forças Armadas dos EUA, Mac Thornberry.

A Rússia repudiou repetidamente os planos de fornecimento de armas à Ucrânia, afirmando que a atitude levará a uma escalada do conflito em Donbass. Como afirmou o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, o fornecimento de armas à Ucrânia do exterior não contribuirá para a solução da crise em Donbass, tampouco para implementação dos Acordos de Minsk.

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A maioria dos políticos europeus se posicionou contra o fornecimento de armas à Ucrânia. O ex-ministro das Relações Exteriores da Alemanha e agora presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, declarou, por exemplo, que o fornecimento de armas à Ucrânia é uma maneira muito arriscada e nociva. O presidente do Comitê Militar da OTAN, Peter Pavel, frisou não haver necessidade de fornecer armas letais a Kiev, pois tal ação "só aumentará o sofrimento das pessoas".

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