Europa está assustada com míticos submarinos e 'pequenos marinheiros azuis' de Putin

© Foto / SevmashSubmarino nuclear russo da classe Borey Yuri Dolgoruky
Submarino nuclear russo da classe Borey Yuri Dolgoruky - Sputnik Brasil
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É o novo capítulo da saga sobre a omnipresente "mão do Kremlin", agora na sua versão marítima.

Até agora, o "perigo russo" viria por terra ou pelo ar, os mares não eram considerados. A omissão foi reparada com este relatório de dois ex-comandantes da OTAN advertindo contra o reforço do arsenal naval russo, que alegadamente ameaça a sobrevivência dos próprios países ocidentais. 

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À medida que a Europa, imprudente, dorme tranquilamente, a Rússia está se preparando para agir. Suas intenções diabólicas preveem deslocar novos submarinos e navios para, através das profundezas do oceano, atacar e "paralisar" a Europa. 

"O reforço da Frota russa 'ameaça o Ocidente'. Existe o perigo de que as embarcações e submarinos possam realizar ataques marítimos para paralisar a Europa", se lê no artigo publicado no Daily Mail. As palavras fortes entre aspas são citações retiradas do relatório sobre a pretensa ameaça russa, desta vez naval. 

Segundo o relatório publicado pelo instituto norte-americano RUSI (Royal United Services Institute for Defence and Security Studies, em inglês), a Aliança Atlântica deve se preparar para a guerra híbrida que vai ser iniciada pela Rússia. Parece um verdadeiro filme de terror, né? 

​O jornal também informa que a Frota russa poderá minar o controle marítimo e representar uma ameaça direta para os países ocidentais. 

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A "mão do Kremlin" pode, por exemplo, cortar os cabos submarinos que servem como canais da troca de informação militar e comercial entre os EUA e a Europa. 

"Os ataques secretos submarinos visam os cabos de telecomunicações submarinos no oceano ou os terminais na costa, ameaçando o fluxo global de informação e de recursos financeiros", indica o relatório.

Para além disso, a adoção de novos tipos de submarinos e mísseis do longo alcance poderá constituir uma "mudança radical" preparada por Putin. 

Tais opiniões geniais pertencem aos ex-comandantes da OTAN almirante James Stavridis e general Philip Breedlove, que escreveram vários capítulos do relatório. Eles alertam os leitores para míticas missões secretas realizadas por "pequenos marinheiros azuis", semelhantes aos assim-chamados homenzinhos verdes envolvidos nos acontecimentos da Crimeia em 2014. 

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