O deputado do Parlamento Europeu Agustin Diaz de Mera afirmou que "a aprovação do documento facilitará a análise imediata de dois pedidos de liberalização de vistos, um georgiano e outro da Ucrânia".
Entretanto, o acordo permite que as exigências para a emissão de vistos sejam reintroduzidas caso haja um aumento drástico de migrantes ilegais dos países que não fazem parte da União Europeia, nomeadamente da Geórgia e Ucrânia.
"Este acordo é equilibrado e é extremamente importante, tanto para sua eficiência como para a credibilidade da política de liberalização de vistos da União", afirmou o ministro do Interior eslovaco, Robert Kalinak.
"O atual mecanismo de isenção não é apropriado e será melhorado", acrescentou.
Após a crise de refugiados do ano passado, os governos europeus têm estado cada vez mais preocupados com a reação pública aos protestos dos partidos anti-imigração contra a iniciativa de facilitar a entrada na Europa de 45 milhões de ucranianos e 5 milhões de georgianos.
Permitir-lhes viajar para a zona Schengen europeia sem pedir vistos com antecedência foi uma iniciativa crucial para as pessoas que estão aceitando as duras reformas governamentais de Kiev e Tbilisi visando estreitar laços com a União.
Mais cedo nesta semana, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que a União Europeia estava colocando seu prestígio e credibilidade em causa ao deixar suas disputas internas estagnarem as negociações sobre o regime de vistos com a Ucrânia e a Geórgia.Em uma carta enviada ao presidente do Parlamento Europeu e divulgada pela agência Reuters, ele apelou aos legisladores para que busquem um compromisso com governos nacionais com o objetivo de desbloquear a liberalização de vistos.
Em um comunicado de imprensa divulgado hoje (8), o Conselho Europeu especificou que as medidas não se aplicariam à Irlanda e ao Reino Unido.
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