Segundo o diário, há indícios de que "um número considerável de indivíduos envolvidos nos violentos ataques bem coordenados contra os torcedores da Inglaterra e de outros países, em Marselha e Lille, foram identificados como os funcionários das forças de segurança russas".
"Altos funcionários do Governo [britânico] temem que a violência desencadeada pelos vândalos russos no Euro 2016 tenha sido autorizada pelo Kremlin e estão investigando seus vínculos com o regime de Putin", escreve a publicação.
Além disso, alguns especialistas acreditam que se trata de uma tática para mostrar a "força russa" e, ao mesmo tempo, criar na Rússia uma impressão de que o mundo inteiro está contra ela.
A hipótese construída em Londres supõe que os confrontos dos torcedores no Euro "representam uma continuação do que é considerado como uma campanha russa de 'guerra híbrida'".
O Campeonato Europeu, que acontece neste ano entre os dias 10 de junho e 10 de julho em 10 cidades francesas, se vê acompanhado de numerosos confrontos entre os torcedores das equipes participantes, alguns dos quais ficaram gravemente feridos.
Após alguns distúrbios durante o encontro Rússia-Inglaterra no dia 11 de junho, em Marselha, a UEFA impôs uma multa de 150 mil euros a União de Futebol da Rússia e anunciou a suspensão condicional da seleção russa.Ontem (18), um grupo de torcedores russos foi deportado e três foram condenados a penas de prisão na França.
Ao comentar recentemente estes incidentes, o presidente Vladimir Putin os qualificou de uma "monstruosidade absoluta", mas apelou a "dar tratamento igual a todos os transgressores", não apenas aos russos.
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