Sanções contra a Rússia “vão se arrastar”, acha especialista

Política de sanções contra a Rússia está indefinida
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O artigo da Reuters que anuncia que os EUA estão com cada vez menos margem de manobra para aplicar novas sanções contra a Rússia é só uma parte da realidade, acredita jornalista brasileiro.

O artigo da Reuters que anuncia que os EUA estão cada vez com menos margem de manobra para aplicar novas sanções contra a Rússia é só uma parte da realidade, acredita jornalista brasileiro.

Na segunda-feira (23), a agência noticiosa Reuters publicou um artigo em que comenta que os EUA estão ficando a cada vez com menores possibilidades de aplicar sanções contra a Rússia. Porém, o jornalista brasileiro Mário Russo acha que o aparente esgotamento não significa a proximidade do fim da pressão estadunidense à Rússia.

Russo concorda que a redução dos preços de petróleo afeta significativamente o orçamento russo. Isso, com o resto das sanções, afeta a economia russa. Mas, acredita o jornalista, "o russos já sentiram muito mais" os efeitos das sanções. O rublo está se valorizando e a produção de petróleo tem tempos elevados, o que indica que a onda mais feroz da crise já passou.

O principal obstáculo, segundo Mário Russo, são os costumes políticos dos Estados Unidos. "Os EUA estão continuamente presos pelo seu discurso condicional", só admitindo fim das sanções em caso de uma determinada conduta da Rússia no que toca ao conflito na Ucrânia.

No entanto, sublinha ele, o governo ucraniano é que não dá nenhuma prova de conduta adequada, e contudo a Rússia é acusada.

Por isso, o fim das sanções norte-americanas pode ser previsto "a médio prazo" e "não tem solução à vista a curto prazo", acredita Mário Russo.

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