O Exército dos EUA está desenvolvendo um novo canhão que teria um alcance superior a 1.600 quilômetros, escreve o portal Popular Mechanics. O Canhão Estratégico de Longo Alcance (SLRC, na sigla em inglês) seria capaz de atingir alvos à distância de até 1.150 milhas (1.850 quilômetros), ou seja, disparar 50 vezes mais longe do que armas similares existentes.
Anteriormente, o portal publicou fotos vazadas do canhão, que pode representar um avanço revolucionário para a artilharia.
U.S. Army's Strategic Long-Range Cannon (SLRC) can shoot out to 1,000 miles or more @Aviation_Intel @Defence_blog pic.twitter.com/TYatBCSa5N
— 笑脸男人 (@lfx160219) February 21, 2020
O Canhão Estratégico de Longo Alcance (SLRC) do Exército dos EUA pode alcançar mil milhas ou mais
Uma comissão especial formada pelas Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina está atualmente estudando a viabilidade da tecnologia, com planos para testar um protótipo em 2023.
O SLRC está sendo projetado como uma arma rebocada por um veículo pesado. Seu grande alcance poderia ser usado para atingir inimigos contornando suas defesas marítimas e aéreas.
Contudo, sendo um sistema baseado em terra, o canhão encara limitações, uma vez que precisaria de aeródromos suficientemente próximos, um espaço aéreo seguro, e ser transportado pela Força Aérea como arma pesada.

Além disso, também demandaria a permissão de outros Estados para ser usado em seus territórios. Como uma arma baseada em um veículo, também estaria limitada a estradas pavimentadas.
Uma possível solução, conforme descreve o portal, poderia ser implantar o canhão em navios. Esta opção tornaria possível sua rápida realocação, evitando se tornar um alvo de forças inimigas.
O SLRC poderia ser instalado em novas classes de navios de guerra, permitindo a estes alcançar alvos a distâncias nunca antes vistas.
Segundo o Popular Mechanics, a partir do mar do Norte, os EUA poderiam atingir alvos na Rússia, até mesmo Moscou. No oceano Índico, um navio de guerra com essa arma poderia atingir a maior parte do Paquistão, Afeganistão, Irã, Iêmen e Somália.
Posicionados no oceano Pacífico, poderiam disparar contra regiões da Coreia do Norte e da China, como Xangai e Pequim.
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