O documento de visão estipula um gasto aproximado anual de US$ 30 bilhões (R$ 169,4 bilhões) em uma série de propostas vagas com o objetivo de transformar as Forças Armadas da nação europeia em uma força multiuso, altamente conectada até 2035.
Enquanto isso, atender ao gasto mínimo de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa até 2024, conforme estipula o compromisso da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), requereria um montante adicional de US$ 8 bilhões (R$ 45,1 bilhões) por ano em relação ao gasto atual, diz o documento.
Ambas as expectativas são "totalmente irrealistas" para os Países Baixos, que foram duramente afetados pela pandemia de COVID-19. A crise sanitária fez com que o governo holandês apoiasse financeiramente diversas esferas da economia nacional, disse ao portal Defense News o analista Dick Zandee do think tank Instituto Clingendael.
"A lacuna é muito grande, os passos são muito longos", afirmou Zandee.
Ainda que não esteja claro se a visão do documento vai seguir vigente após as eleições de março nos Países Baixos, há o consenso político entre os partidos holandeses de que os gastos com defesa deveriam, ao menos, se manterem firmes.
Ao mesmo tempo, os impactos de uma segunda onda do coronavírus ainda são difíceis de ser avaliados, e expectativas devem ser estudadas novamente devido às consequências econômicas.
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