A ideia, coloquialmente chamada de DDG Next (destróier porta-mísseis de próxima geração) é construir uma embarcação com um casco menor que o do destróier da classe Zumwalt, de quase 16 mil toneladas, mas ainda grande o bastante para acomodar um grande compartimento de mísseis, disse o almirante Michael Gilday em uma audiência virtual nesta terça-feira (13), citado pelo Defense News.
"Não quero construir uma monstruosidade. Porém, preciso de compartimentos mais profundos nas embarcações do que as que tenho agora", disse o chefe de operações navais.
"[...] Portanto, a ideia é criar um novo destróier de última geração, e isso significaria um novo casco. A ideia seria colocar as tecnologias atuais nesse casco e modernizar essas capacidades com o tempo", continuou o almirante.
A Marinha norte-americana deveria começar a construir uma nova embarcação em 2025. Contudo, ainda não está claro como essa avaliação vai alterar o planejamento. Nos recentes pronunciamentos do Departamento de Estado, o secretário Mark Esper não mencionou o futuro navio de combate.

A Marinha estima que precisaria anualmente de US$ 22 bilhões (R$ 122,5 bilhões), em valores de 2019, para executar a construção. Ainda assim, o Gabinete de Orçamento do Congresso avalia que este valor seria 30% superior.
O surgimento de mísseis hipersônicos tem impulsionado a Marinha dos EUA a projetar novas embarcações, uma vez que estas armas não vão caber no sistema de lançamento dos destróieres da classe Arleigh Burke.
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