Força Aérea dos EUA une esforços ao Exército para desenvolver aeronave de decolagem vertical

© AP Photo / Aijaz RahiMilitares da Força Aérea dos EUA no avião Boeing C-17A Globemaster III durante exposição Aero India 2019 em Bangalore
Militares da Força Aérea dos EUA no avião Boeing C-17A Globemaster III durante exposição Aero India 2019 em Bangalore - Sputnik Brasil
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A Força Aérea dos EUA está acompanhando o programa de asas rotativas de última geração do Exército, visando conciliar as soluções tecnológicas existentes com os futuros sistemas de combate a drones.

O programa preencheria uma lacuna quanto ao transporte aéreo rápido, que poderia ser necessário em um confronto com outros países, afirmou nesta quinta-feira (9) um general da Força Aérea do país, de acordo com o portal Defense News.

Com as suas grandes bases aéreas vulneráveis a ataques de um adversário próximo em um eventual conflito, a Força Aérea dos EUA distribuirá seus meios por bases de aliados e parceiros, diminuindo o risco.

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Porém, transportar rapidamente materiais e garantir a manutenção dos equipamentos em localizações mais distantes representaria um desafio, afirmou Warren Berry, chefe de pessoal adjunto da Força Aérea dos EUA para logística, engenharia e proteção de forças.

Para tal, o Exército dos EUA pretende dividir o programa Future Vertical Lift (de desenvolvimento de uma nova família de helicópteros) em diversos programas, o que possibilitaria à Força Aérea escolher entre vários modelos de decolagem vertical. O futuro helicóptero de ataque de longo alcance substituirá o UH-60 Black Hawk, devendo entrar em operação em 2030.

Em um evento realizado nesta quinta-feira (9), Berry expressou:

"Pode ser uma forma diferente de fazer a recuperação dos aeródromos. Pode ser um equipamento diferente, que seja mais leve e mais simples, permitindo nos instalar de forma mais rápida e com menos combustível."

Além de acompanhar o desenvolvimento do programa do Exército, a Força Aérea mantém igualmente laços com o Gabinete Conjunto de Contenção de Sistemas de Pequenas Aeronaves Autônomas, como forma de defender os EUA contra pequenos drones, afirmou Berry.

"Nossa meta é conciliar as soluções tecnológicas existentes com os futuros sistemas de combate a aeronaves autônomas [drones], para melhor atender as necessidades operacionais, aplicando os recursos de forma mais eficiente", afirmou o major-general Sean Gainey, diretor do gabinete.

Por seu lado, Berry afirmou que a Força Aérea norte-americana incorporou parte de sua equipe ao gabinete de contenção de drones, "para se manter sincronizada com os esforços do Exército". "Até o momento, estamos satisfeitos com o que temos e para onde estamos indo", comentou.

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