Um relatório, divulgado pelo portal Defense News, mostra que o escritório do secretário de Defesa, Mark Esper, teria elaborado uma avaliação exigindo a redução da frota de porta-aviões de 11 para nove embarcações.
A recomendação contrasta com as projeções anteriores, já que a Marinha norte-americana havia comprado dois porta-aviões da classe Ford, além de reintegrar o USS Harry Truman em um esforço para alcançar a meta de uma frota de 355 embarcações. Anteriormente, a perspectiva era de que a Marinha precisasse de 400 navios, incluindo 13 porta-aviões.
O capitão aposentado da Marinha, Jerry Hendrix, afirmou que a entidade teria de ser reestruturada se essa recomendação fosse realizada.
"Os modelos de desenvolvimento, estabelecidos e ainda mantidos por nós, corresponderiam a 15 porta-aviões, ou seja, tudo iria por água abaixo", afirmou Hendrix, citando a presença dos EUA no Oriente Médio e na Ásia-Pacífico.
O Defense News destacou que o relatório exige que a Marinha não expanda sua frota de navios de superfície, que é composta por aproximadamente 90 cruzadores e destróieres.

Em outras ocasiões, Esper já havia demonstrado suas ideias sobre a preferência de formar uma frota com navios tripulados leves.
"Você pode construí-los para que sejam opcionalmente tripulados e, dependendo do cenário ou da tecnologia, podem se tornar autônomos", afirmou.
Vale destacar que Esper chegou a ser criticado por suas ideias por Craig Hooper da Forbes, citando que historicamente os navios da Marinha norte-americana não foram capazes de operar em condições climáticas extremas, e uma frota de pequenos navios colocaria mais vidas em risco.
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