A mídia estadunidense destaca que o caça MiG-25, desenvolvido na União Soviética há mais de 50 anos, parece desajeitado em comparação aos caças de 4ª e 5ª geração. Também não tem aspecto ágil do seu "irmão mais novo", o MiG-29, e dos mais "agressivos" F-35, F-22 e mesmo o Su-57 tem um aspecto mais apresentável.
O autor do artigo escreve que os desenvolvedores soviéticos, ao saber pela primeira vez que o avião de reconhecimento estratégico estadunidense SR-71 era mais rápido que os mísseis, equiparam o caça MiG-25 com poderosos motores, que permitiram ao avião voar a velocidades até Mach 2,8 em condições operacionais e até Mach 3,2 se os pilotos estavam dispostos a pôr os motores em risco.

Assim, o avião estabeleceu recordes mundiais em velocidade, altitude e razão de subida. Esse desenvolvimento, segundo o jornal, "assustou os EUA e os outros membros da OTAN", pois o MiG-25 era não só extremamente rápido e potente, mas a sua construção indicava que poderia ser supermanobrável, algo que os engenheiros ocidentais ainda estavam procurando obter.
O que faltava?
No ano de 1976, um piloto soviético, Victor Belenko, roubou o caça para o Japão e entregou às autoridades estrangeiras a aeronave. Assim, os especialistas da OTAN descobriram que o MiG-25 era "incrível" na questão da superioridade em velocidade e altitude, mas também encontraram as faltas do aparelho.
O caça não tinha radares para detectar e atacar os alvos nas altitudes baixas, por isso os pilotos não podiam ver ao mesmo tempo os aviões inimigos em frente e por baixo de si. É por isso que, segundo o jornal, tinham que descer para combater com outros caças e neste caso perdiam as vantagens da alta velocidade por causa da falta da capacidade de manobra.
O portal escreve que o caça MiG-25 permanece até agora o mais rápido no mundo e está em serviço das Forças Aeroespaciais da Rússia.

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