Caças F-35 fornecidos à Bélgica não estão aptos para combate, revela relatório

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Bélgica compra caças furtivos norte-americanos F-35, só que as aeronaves podem ser impróprias para combate e pôr em causa a vida das tripulações.

Os caças furtivos F-35 de quinta geração que são fornecidos à Bélgica não estão aptos para combate, revela um relatório feito por especialistas da organização não governamental americana Project On Government Oversight (POGO), escreve o jornal Vif.

De acordo com os dados da investigação, foram apontados defeitos e falhas técnicas que tornam o avião incapaz de cumprir missões de combate e põem em risco a vida dos pilotos.

Entre os possíveis defeitos estão a baixa precisão de tiro, capacidade insuficiente de defesa conta ataques cibernéticos e a vida útil curta da estrutura do avião. Os resultados do relatório foram entregues ao Departamento de Defesa dos EUA.

Em outubro de 2018 o governo da Bélgica aprovou a compra de 34 caças furtivos F-35 no valor total de 4 bilhões de euros (R$ 18 bilhões). A entrega dos aviões está prevista para 2025.

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O consórcio dos EUA Lockheed Martin (fabricante do F-35 Lightning II) e o consórcio britânico BAE Systems (caça Eurofighter Typhoon) foram em fevereiro de 2018 os únicos participantes do concurso para o reequipamento da Força Aérea da Bélgica com caças de nova geração.
A intenção é de substituir a frota de caças F-16 que estão em serviço da Força Aérea belga desde o princípio dos anos 80.

Em setembro de 2017, a gigante da indústria norte-americana Boeing (fabricante do caça-bombardeiro Super Hornet F/A-18) e a sueca Saab (JAS-39E Gripen) anunciaram sua desistência da participação do concurso para o fornecimento de novas aeronaves.

A França também abandonou a competição, tendo proposto a Bruxelas o caça Rafale F3R, do consórcio Dassault em troca de uma ‘'parceria profunda e estrutural'' na realização pela França e Alemanha do plano conjunto para criação uma nova geração de aviões de combate até 2040 no contexto de desenvolvimento da defesa europeia. Várias mídias francesas chamaram de traição a recusa pela Bélgica de uma escolha "europeia".

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