Segundo informações anteriores, o Japão pretende equipar suas Forças Armadas com 42 caças até o ano fiscal de 2024. Até 2028, Tóquio planeja ter 68 aviões deste tipo. A iniciativa se explica antes de tudo pelas crescentes atividades militares da China.
O especialista lembrou os problemas com equipamento eletrônico dos F-35, que afetam os sistemas de fornecimento de oxigénio e representam perigo para os pilotos.
Para Baranets, mesmo assim os americanos estão extremamente interessados em promover o projeto no Japão, esperando obter bons lucros com a venda. Porém, sublinha, alguns países que inicialmente pretendiam comprar uma centena de caças estadunidenses, acabaram reduzindo o número de aeronaves encomendadas.
"Em geral, podemos dizer que os EUA criaram um grande mito em torno dos F-35, aviões que, segundo eles mesmo reconhecem, estão longe de ser ideais", opinou em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
Para tornar o avião mais atraente, Washington chega a baixar seu preço, oferecendo mais aviões por menos dinheiro, destaca Baranets, mas nota que os pilotos japoneses que já pilotaram os F-35 não parecem estar muito impressionados com os aparelhos.
Apesar disso, a mídia relatou em várias ocasiões sobre inúmeros problemas do avião, que fizeram saltar o custo de seu desenvolvimento. Assim, em agosto deste ano, a revista norte-americana The National Interest escreveu que o avião é vulnerável a raios na atmosfera devido às particularidades de sua estrutura.
No fim de setembro, o Pentágono suspendeu temporariamente os voos de cerca de 20 caças devido a falhas no sistema de combustível.
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