Desde 31 de agosto e até 20 de setembro, militares brasileiros participam da 11.ª edição da Operação Atlasur. Em entrevista à Sputnik Brasil, o encarregado da Divisão de Adestramento e Emprego de Meios do Comando de Operações Navais, capitão-de-mar-e-guerra Rogério Salles, afirmou que a operação visa à manutenção da segurança do Atlântico Sul junto à comunidade marítima.
"A Operação Atlasur tem por objetivo realizar operações combinadas com as marinhas da África do Sul, da Argentina e do Uruguai, de modo a contribuir para a interoperabilidade entre as forças e a manutenção da segurança do Atlântico Sul junto à comunidade marítima, além de fortalecer laços de amizade entre os países participantes", explica o oficial.
Exercise ATLASUR XI 2018, Operational Sea Training
— SANDF Corporate Events (@SANDFCorpEvents) 3 de setembro de 2018
Divers conducting a hull inspection to unblock a sea chest.
Photograph and Information by Able Seaman Nontsikelelo Tams#sandf#sandfexercise_18#exatlasur_18 pic.twitter.com/0dBFwaRF6u
Essa é a primeira ação do efetivo liderado pela Corveta Barroso, um helicóptero com destacamento aéreo embarcado e um uma equipe de mergulhadores de combate, totalizando, segundo a corporação, um número de aproximadamente 180 militares.
Durante a operação haverá integração da Marinha brasileira com a dos outros países "principalmente durante a condução dos exercícios, ocasião em que os navios participam de diversas operações e ações de guerra naval, atuando como uma força combinada e com um objetivo comum", destaca o capitão.
Após o termino da Operação Atlasur, o efetivo seguirá para o porto de Maputo, em Moçambique, onde participará de eventos programados da política externa brasileira, em apoio à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
A Corveta Barroso finaliza essa série de operações da Marinha do Brasil participando da Operação Ibsamar, que ocorre bianualmente, desde 2008, com a participação das marinhas da Índia e da África do Sul. Neste ano, os exercícios serão realizados em 1 e 13 de outubro, na costa sul-africana, e serão empregados os portos sede de Simon’s Town e Cape Town, na África do Sul.
Segundo o capitão-de-mar-e-guerra Rogério Salles, o objetivo desta ação, que envolve navios, submarinos, aeronaves e tropas das três armadas, é promover a interoperabilidade entre as marinhas.
"O objetivo principal da operação é promover a interoperabilidade entre as marinhas e a troca de conhecimentos profissionais, elevando a confiança entre as nações e contribuindo para a segurança da região oceânica de interesse dos países. Representa o aspecto marítimo do Fórum de Diálogo IBAS", afirma o oficial.
Para Salles, essa série de operações é importante para a troca de conhecimentos profissionais entre os militares.
"A troca de conhecimentos profissionais e informações decorrente de uma operação multinacional incrementa a interoperabilidade entre as marinhas envolvidas. Além disso, promove o aumento da confiança mútua entre as nações e, consequentemente, aumenta a segurança da comunidade marítima no Atlântico Sul", destaca o capitão.
Anualmente, a Marinha do Brasil participa de várias operações em conjunto com outras forças navais. Entre elas, destacam-se Unitas Amphibious e Atlântico, Fraterno, Bracolper, Obangame Express, Caribex e Platina.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)