"Esses mísseis de longo alcance, junto com os caças-bombardeiros corretos, são capazes de impedir os EUA de realizar operações tanto na Europa, como no Círculo Ásia-Pacífico", destaca o observador do jornal, Dave Majumdar.
Trata-se do míssil R-37 e do projeto do míssil KS-172. Se o interceptor supersônico MiG-31 e o caça multifuncional Su-57 forem equipados com esse tipo de armas, isso será útil para a aviação russa em caso de ataques contra aviões estadunidenses dotados de AWACS e JSTARS (Sistema de Radar de Vigilância e Ataque Conjunto) ou contra aeronaves de transporte e de reabastecimento Boeing KC-135 e KC-46.Os desenvolvedores do míssil R-37 acreditam que um caça bem armado será suficiente para atacar os aviões da OTAN, indica o editor-chefe do jornal Moscow Defense Brief, Mikhail Barabanov.
Supõe-se que, durante o combate, a aeronave voando a alta velocidade se aproxima do alvo e lança vários mísseis R-37M. Provavelmente o alvo será monitorado por um radar Zaslon-M: as coordenadas e dados são fornecidos ao míssil até ser ativado o seu próprio radar.
Ademais, a bordo do caça também poderá haver sistemas de pontaria para neutralizar possíveis interferências de sinais norte-americanos.
Vale destacar que no futuro a Rússia poderia usar mísseis mais avançados, por exemplo, o KS-172. Ele possui um maior alcance, ou seja, 460 quilômetros em vez dos 370 quilômetros de alcance do R-37. Ao mesmo tempo, ainda não há informações concretas quanto ao desenvolvimento e produção de mísseis do projeto KS-172, conclui o especialista.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)