'Escapar do Tomahawk': para que aprendem pilotos russos a mudar rápido de aeródromo?

© Sputnik / Vladimir AstapkovichCaça russo Sukhoi Su-34
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Em 30 de novembro as tripulações de bombardeiros russos Su-34 da divisão aérea do Distrito Militar Ocidental treinaram a retirada de suas aeronaves em caso de um ataque com armas de alta precisão por parte de um possível inimigo.

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"Os radares e os sistemas de defesa aérea do aeródromo detectaram múltiplos alvos a alta velocidade. Foram derrubados vários mísseis de cruzeiro por meio dos sistemas Pantsir e Tunguska. O resto dos mísseis continuavam voando em direção aos hangares, onde geralmente estão estacionadas as aeronaves. No entanto, o ataque não causou danos graves: os aviões deixaram o aeródromo várias horas antes", assim descreve Andrei Kots, colunista da Sputnik, o plano de ações em caso de um ataque com mísseis por parte do inimigo.

Objetivo №1

Na fase inicial de uma guerra ou de um conflito armado, a aviação sempre se torna o "alvo número um" para o atacante, observa o jornalista.

"Os caças, bombardeiros e aviões interceptores que conseguem decolar a tempo dos aeródromos são capazes de privar o inimigo da arma principal — o fator surpresa — e fazê-lo retroceder", explica.

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No contexto atual de expansão das forças da OTAN para perto das fronteiras da Rússia, o envio de tropas norte-americanas para a Europa, casos repetidos de aproximação de aviões espiões da Aliança de aeronaves russas, bem como declarações pouco pacíficas dos políticos ocidentais, as unidades aéreas do Distrito Militar Ocidental da Rússia se preparam para repelir qualquer ameaça potencial, assegura Kots.

Proteger os melhores

"Os mísseis de cruzeiro modernos podem atingir o alvo a uma distância de 2.500 km", disse à Sputnik o piloto e coronel aposentado Sergei Ekimov.

"Já não estamos nos anos 40 do século passado. Não são apenas os aeroportos de fronteira que podem ser atingidos pelo primeiro ataque. Portanto, todos os pilotos militares sem exceção aprendem a retirar as aeronaves em caso de ataque", acrescentou.

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Segundo o militar, a ordem de uma transferência de emergência é dada quando o comando descobre que o inimigo tem a intenção de usar armas de alta precisão. Os aeródromos de reserva das aeronaves são designados com antecedência, tendo em conta a informação sobre a profundidade da zona de ataque.

De acordo com o comando do Distrito Militar Ocidental, os pilotos também aprendem a reposicionar os aviões em más condições climáticas, por exemplo, com neve na pista.
As recentes manobras envolveram cerca de 200 militares e 40 unidades de equipamento, incluindo 10 bombardeiros Su-34.

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