Forças Especiais dos EUA estão exaustas, diz ex-militar

© Foto / U.S. Air Force Photo Navy SEALs (as equipes Mar, Ar e Terra das Forças Armadas dos EUA), unidades de elite com ótimo treinamento
Navy SEALs (as equipes Mar, Ar e Terra das Forças Armadas dos EUA), unidades de elite com ótimo treinamento - Sputnik Brasil
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As forças de elite para operações especiais norte-americanas, tais como as Navy SEALs, estão sendo forçadas a chegarem a seu limite operacional, disse à Sputnik o parlamentar Ryan Zinke.

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Zinke, ex-militar das SEALs que hoje em dia representa o estado de Montana na Câmara dos Representantes dos EUA, comunicou que o Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos, inclusive os militares das SEALs, estão "sob pressão e frustrados, com regras de contrato pouco claras e restritivas".

"Não há dúvida que as SEALs têm sido excessivamente utilizadas", adiantou o congressista republicano à Sputnik Internacional.

"Elas são mobilizadas 290 dias por ano e efetuam missões com as quais as forças convencionais poderiam lidar", frisou.

Há uma opinião entre muitos militares das forças especiais que o número crescente de missões envolvendo tais tarefas como a entrega da ajuda humanitária e apoio às embaixadas deve ser conduzido pelas forças militares convencionais. Na Força Aérea dos EUA, as forças especiais são cada vez mais usadas para missões de combate, busca e salvamento, que inicialmente cabiam apenas às forças convencionais.

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Para serem eficientes, as SEALs e o Destacamento Operacional de Forças Especiais Delta (Army Delta Force, em inglês) devem agir de modo ágil e rápido ao integrarem e terminarem as missões de combate.

Isto, por sua vez, exige treinamento incessante, que é muitas vezes interrompido por comandantes civis e militares ao solicitarem o uso das forças especiais na função das convencionais.

O Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos supervisiona mais de 70 mil funcionários militares de várias áreas — do Exército, da Marinha e da Força Aérea.

Os militares destas forças estão presentes em 105 países fornecendo oficialmente treinamento e assistência ou, já menos oficialmente, ajudam na identificação, captura e eliminação de inimigos.

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