Quando faz frio e está ensolarado no inverno ou faz calor e está ensolarado no verão, com baixa umidade e algum vento, a velocidade de propagação do vírus SARS-CoV-2 pode ser desacelerada, o que propõe a ideia de ser possível introduzir com mais precisão medidas restritivas, dependentemente das condições meteorológicas.
A hipótese foi lançada na base do artigo publicado na revista Physics of Fluids que representa um modelo científico da propagação do vírus em três cidades do mundo.
"Baseando-se neste estudo, podemos presumir que em qualquer cidade com mudança cíclica do clima, o vírus terá dois picos por ano", comentou a bióloga.
"O pior clima corresponde às transições através de zero grau e neve meio derretida, enquanto o clima mais característico por insolação acentuada nos ajuda a combater o vírus", continuou a especialista.
A bióloga adicionou que modelação foi realizada com dados de Nova York, Paris e Buenos Aires.
"Foram estudados três fatores climáticos – temperatura, umidade e vento. Revelou-se que o vento desempenha papel importante. O vento forte seca as gotas e 'sopra' o vírus, especialmente, com umidade baixa, enquanto o clima quente, úmido e sem vento proporciona a sobrevivência do vírus. No entanto, o vento suave é pior do que o tempo abafado. As movimentações transmitem o vírus de dois a três metros e aumentam o número de infectados", considera Baranova.
Ela notou que tais modelos para cidades diferentes permitem introduzir as restrições provisórias durante as condições climáticas favoráveis à propagação do vírus, apontando também a possibilidade de prognosticar estes períodos para preparar as pessoas.
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