Fábrica de azeite de oliva de 6.600 anos é descoberta em área submersa de Israel (FOTOS)

© Foto / Pixabay / CouleurAzeite de oliva (imagem referencial)
Azeite de oliva (imagem referencial)  - Sputnik Brasil, 1920, 04.02.2021
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Uma equipe de arqueólogos israelenses descobriu os vestígios mais antigos do mundo de processamento de azeitonas.

Sua antiguidade, segundo estimativas preliminares, demonstra que o uso deste alimento começou há aproximadamente 6.600 anos.

Duas construções de pedra e muitas fossas repletas de restos de azeitonas bem conservadas foram encontradas por pesquisadores no fundo do mar próximo da costa em Hishulei Carmel, Israel.

Os restos encontrados foram submetidos a análises científicas, que demonstraram que este alimento era processado industrialmente para posterior consumo.

​Antiga produção de azeitonas de mesa do início do sétimo milênio é encontrada em uma área submersa na costa do Camelo. Parte da areia com azeitonas de uma fábrica de supostamente 6.500 anos. Ehud Galili. Poços de azeitonas encontradas em um sítio calcolítico submerso. Sasha Flit.

Segundo o jornal The Jerusalem Post, esta seria a primeira prova arqueológica direta da existência de uma fábrica processadora de azeitonas.

"Demonstrou que a maioria dos caroços [de azeitona] estavam inteiros, e os que não estavam, foram rompidos ao longo de sua dobra, [...] seu ponto de ruptura natural. No entanto, os restos que sobraram da trituração das azeitonas para obter o azeite consistem em um purê de caroços de azeitona", descreveu Daphna Langgut, coautora do estudo.

Os cientistas acreditam que, no local da descoberta, havia um pequeno assentamento que atualmente se encontra no fundo do mar, pois os vestígios encontrados, incluindo os caroços de azeitona, estavam perto de uma praia, em águas pouco profundas.

Além disso, foi observado que nesta fábrica, onde era fabricado o azeite de oliva, os caroços das azeitonas eram postos sob uma potente prensa para fazer o azeite, enquanto outras azeitonas eram processadas apenas para o consumo.

"Uma concentração como essa de grande quantidade de caroços inteiros que não foram triturados prova o fato de que estas azeitonas estavam sendo preparadas para eliminar seu sabor amargo. É necessário processá-las, como é feito atualmente, em água salgada. De fato, a proximidade destes poços no mar indica que provavelmente utilizaram sal do mar, ou a água do mar para processar as azeitonas", concluiu.

Em outras palavras, as civilizações de aproximadamente 6.000 anos desta região já eram capazes de processar azeitonas para torná-las comestíveis e usá-las na refeição.

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