No domingo (29), foi registrada a erupção mais potente na superfície solar dos últimos três anos, segundo comunicado do Laboratório de Astronomia Radiológica Solar do Instituto Físico da Academia de Ciência da Rússia.
A erupção alcançou uma potência de M4.4 segundo os detectores orbitais de raios X, tornando essa erupção uma das mais fortes na escala de cinco níveis, sendo que M é a segunda classe mais potente atrás de X.
Erupções solares como esta foram detectadas no outono boreal de 2017.
A instituição também ressaltou que a erupção provavelmente tenha sido ainda maior, dado que o epicentro estava na parte oculta do astro.
Embora o local da erupção não estivesse visível a partir da Terra, parte da massa coronal ejetada pôde ser avistada, saindo por cima da borda do Sol.
"É óbvio que perante esta configuração, a potência real do evento segue desconhecida, pois vimos apenas uma parte. Consequentemente, não excluímos que a erupção efetivamente pertencesse à classe superior, X", comunica o laboratório.
A localização da zona de atividade exclui a possibilidade de que o evento afete a Terra, já que as partículas carregadas e as nuvens de plasma formadas por essa atividade passaram a centenas de milhares de quilômetros do nosso planeta.
Ao mesmo tempo, a rotação do Sol desloca estas zonas ativas. Por isso, a zona em que ocorreu a erupção poderá ser vista no campo de visão da Terra dentro de 24 horas, e diretamente na linha entre o Sol e a Terra dentro de uma semana.
No entanto, os pesquisadores não prognosticaram se a alta atividade solar será mantida até o momento citado.
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