A Honor vai retomar rapidamente sua produção uma vez que recupere seu acesso ao mercado de circuitos eletrônicos e software norte-americanos, assegura seu fundador Ren Zhengfei, que criticou as táticas usadas pela administração Trump para conter sua companhia.
Sua declaração ocorre dias após a Huawei revelar acordo de venda de seu negócio a um consórcio de mais de 30 corporações chinesas, respaldado pelo governo de Pequim.

Em seu memorando, o fundador da Huawei parece abordar a incerteza sobre se a separação da Honor poderia retomar o fornecimento dos chips norte-americanos sob o novo proprietário ou se primeiro é necessário que se deem os passos regulatórios em Washington.
"Após enfrentar ondas de ataques desde os Estados Unidos, finalmente nos demos conta de que os funcionários norte-americanos não buscavam tratar de nós. Estavam tentando nos matar. Uma vez que nos divorciemos, não vão existir mais relações sob a mesa com a Honor. Administraremos a separação de maneira adulta, e vamos aderir rigorosamente às regulações e normas internacionais", adicionou.
Em 2018 os Estados Unidos lançaram uma campanha de grande alcance contra a Huawei, que culminou com a imposição de restrições para a venda de tecnologias-chave de provedoras norte-americanas para a empresa chinesa.
"Os Estados Unidos são uma superpotência tecnológica que tem muitas empresas excelentes. Você deveria trabalhar com elas de forma firme e audaz", ressaltou Ren.
A Honor foi parte integral do negócio de telefones inteligentes da Huawei, um dia inclusive superou a sul-coreana Samsung, porém, agora está lutando para assegurar o fornecimento dos componentes e software cruciais para manter sua produção.
Espera-se que o acesso à tecnologia dos EUA dê nova vida a esta marca que ganhou popularidade entre os usuários mais jovens e conscientes de seus orçamentos. Além disso, a Honor conseguiu avançar em mercados estrangeiros como a Europa e tem tudo para se converter em uma gigante do setor.
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