A empresa brasileira DESAER e o centro português CEIIA, sedeado em Matosinhos, assinaram um acordo para o desenvolvimento de uma aeronave luso-brasileira com configurações para transporte de até 19 pessoas e carga de até duas toneladas e meia.
A cooperação foi anunciada no dia 25 de setembro pela ministra da Coesão Territorial de Portugal, Ana Abrunhosa.
A ministra declarou que a cooperação para construir o novo avião pode resultar em 1.200 novos empregos em Portugal.
Com o Ministro da @ciencia_pt, em #Évora, na apresentação de um novo projeto de aeronáutica do #CEiiA, em parceria com a #DESAER.
— Coesão Territorial (@coesao_pt) September 25, 2020
O ATL-100 vai envolver mais de 30 empresas, universidades e politécnicos de todo o mundo e trazer para o #Alentejo 1.200 novos postos de trabalho. pic.twitter.com/Foyt2n4psY
A fase de desenvolvimento do projeto ATL-100 deverá durar aproximadamente três anos, sendo que "em todas as fases, o projeto será executado por profissionais portugueses e brasileiros em infraestruturas localizadas em Portugal e no Brasil", explica o CEIIA.
Além do avanço tecnológico, o projeto é muito significativo para Portugal, que reforça seu campo industrial, a partir desta colaboração.
O projeto será focado na sustentabilidade, contando com tecnologias menos poluentes em seus componentes, podendo no futuro, incluir novas tecnologias como motores elétricos e outras inovações "verdes".
Este é o futuro do #Alentejo, do Interior e de #Portugal. Um futuro de ciência, de conhecimento e #inovação.
— Coesão Territorial (@coesao_pt) September 25, 2020
Agradecemos ao #CEiiA, aos seus engenheiros e a todos os que contribuíram para este feito: Obrigado por construírem o nosso futuro. Via @JNegocioshttps://t.co/04mNzMB3JU
A aeronave tem como objetivo suprir as necessidades de transporte regional em áreas já adensadas e em regiões remotas, exigindo pouca infraestrutura no solo e fornecendo a possibilidade de realizar pousos em pistas curtas e não pavimentadas, conforme comunicado do CEIIA.
O CEIIA participa do Programa KC-390, desenvolvido pela brasileira Embraer, além de ter ganho um contrato para a concessão e desenvolvimento de aeroestruturas do primeiro modelo de avião a ser construído pela chinesa Guanyi.
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