A veracidade dos relatos bíblicos tem sido tema de debate entre acadêmicos há séculos, gerando polêmicas sobre as interpretações de seus textos.
Entre os impérios mencionados na Bíblia, estão algumas das mais antigas civilizações humanas, incluindo o Antigo Egito e a Mesopotâmia, assim como os babilônios e assírios.
Por exemplo, quando o rei babilônio Nabucodonosor II cercou Jerusalém no ano 587 a.C., suas façanhas foram descritas no Livro dos Reis do Antigo Testamento.
"[...] ele e todo seu exército, contra Jerusalém, acampados diante dela; e construíram fortes contra ela à sua volta [...]", narra o livro.
No livro de Habacuque são descritos os métodos perversos usados pelos babilônios, pelos quais eram famosos. De acordo com Tom Meyer, professor de Estudos Bíblicos na Faculdade Bíblica Shasta (EUA), existem diversas evidências arqueológicas que comprovam a veracidade das Escrituras.
"Foram reveladas evidências arqueológicas terríveis que validam as afirmações da Bíblia sobre a natureza violenta dos antigos exércitos do Oriente Médio", afirmou Meyer ao tabloide Express.
De acordo com o especialista, registros escritos e visuais podem confirmar que "os profetas da Bíblia não estavam exagerando a natureza de seus inimigos".
Uma das evidências apresentadas por Meyer seriam inscrições descobertas no palácio do rei assírio Ashurnasirpal II descrevendo o esfolamento de nobres que se rebelassem contra seu poder.

Um estudo do International Journal of Osteoarchaeology analisou um esqueleto adulto da segunda metade do século VIII a.C., provável vítima do exército assírio.
"Entre os povos do Oriente Médio, os assírios eram reconhecidos por sua crueldade, que, segundo hipóteses, foi pensada como guerra psicológica", descrevem os autores do estudo citado pelo acadêmico.
Outra evidência citada é um texto encontrado relacionado ao rei Sennacherib, expondo práticas semelhantes, de "soldados assírios desmembrando homens da cidade bíblica de Lachish".
"Os registros arqueológicos demonstram claramente como estas atrocidades eram comuns nas guerras antigas; eles confirmam as afirmações da Bíblia sobre a natureza temível de seus exércitos, cujas únicas leis e regras de guerra eram as que eles mesmos criavam", concluiu o acadêmico.
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