Muitos planetas do Sistema Solar têm campos magnéticos. O da Terra é moderadamente forte e é capaz de proteger a nossa camada de ozono contra vento solar, raios cósmicos e radiação ultravioleta nociva, escreve a revista Forbes.
Acredita-se que o campo magnético de Mercúrio já foi forte, mas sua origem há muito que tem intrigado os cientistas.
Antes de 1974, os cientistas acreditavam que o planeta mais interno do Sistema Solar não tinha um campo magnético, mas depois que a sonda espacial Mariner 10 conduziu três sobrevoos do planeta, ela detectou um campo magnético que tem 1,1% da força do da Terra.
Núcleo quente do planeta
Também é semelhante ao nosso planeta no aspecto em que é gerado pelo movimento do metal líquido no núcleo.
Mas há uma coisa que os cientistas falharam em compreender: os campos magnéticos requerem calor. O calor da Terra vem de duas fontes, que é a decomposição radioativa dos elementos e os restos de calor da sua formação.
O tamanho relativamente grande da Terra permite reter este calor ao longo de bilhões de anos, mas o mesmo não funciona com Mercúrio, que perde calor com extrema rapidez.
Como Mercúrio é frio, não se sabe ao certo como mantém o seu campo magnético. Alguns pesquisadores afirmam que o pequeno planeta gera esse magnetismo devido ao mecanismo do dínamo, mas outros dizem que isso é impossível devido à sua rotação lenta de 59 dias.

Uma hipótese para esse fenômeno possivelmente seria o núcleo quente do planeta, que poderia conduzir uma lenta e subtil convecção no seu manto, embora isso ainda seja um enigma.
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