Explosões de acreção são geralmente ocasionadas durante formação de estrela com "digestão" de muita substância do meio interestrelar. O evento é extremamente raro e só três fenômenos semelhantes foram observados na Via Láctea, dona de bilhões de estrelas massivas.
No processo, ou seja, na explosão, são ativados maseres naturais – ondas de rádio de altíssima frequência. Maseres ativos podem estar ligadas a eventos extraordinários tais como a formação estelar.

Desde 2017, radiotelescópios no Japão, Polônia, Itália, China, Rússia, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul têm unido forças para detectar erupções provocadas pela explosão de matérias em estrelas massivas.
De acordo com o portal científico Science Alert, astrônomos da Universidade de Ibaraki detectaram uma atividade na protoestrela massiva, G358-MM1. A iluminação foi registrada em um curto período de tempo, e fez com que os astrônomos passassem a cogitar se tratar de uma explosão de acreção inigualável.
Dados registrados pelo telescópio LBA australiano trouxeram à tona algo nunca visto antes – a explosão de uma onda de calor vindo da fonte e percorrendo ao redor de uma grande estrela em formação. Vale destacar que explosões podem durar de duas semanas a alguns meses.
Nenhuma explosão de acreção já observada pode ser comparada a essa. Pesquisadores passaram a cogitar haver uma variedade de explosões que dependem da massa e do estágio evolutivo da estrela jovem.
Mesmo depois da explosão, as maseres continuam muito mais brilhantes do que antes. Pesquisadores continuam de olho à espera de possível nova explosão.
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