Ao tentar decifrar as origens das "amoras" marcianas, cientistas, liderados pelo geoquímico Hidekazu Yoshida da Universidade de Nagoya, e por Hitoshi Hasegawa, da Universidade de Kochi, no Japão, analisaram formações rochosas terrestres da Mongólia e do estado norte-americano de Utah, muito parecidas às "amoras" de Marte.
'Blueberries' on Mars Have a Watery Past. But Scientists Are Still Baffled. https://t.co/iTqqi5FIHc pic.twitter.com/akf4GtFrfo
— SPACE.com (@SPACEdotcom) 5 de dezembro de 201
Se cientistas conseguirem analisar com precisão como as "amoras" foram formadas, isso poderia nos ajudar a entender como era Marte durante formação de suas características e que tipo de vida poderia ter prosperado nestas circunstâncias, comentou Briony Horgan da Universidade de Purdue no Indiana (EUA), ao portal space.com.
Segundo o estudo publicado na revista Science Advances, formações terrestres não são idênticas às de Marte, mas são menos ordenadas e dez vezes maiores. Além disso, os pesquisadores descobriram que muito possivelmente as "amoras" se formaram ao redor dos núcleos do mineral calcita, rico em ferro apenas na camada exterior. Ao contrário das terrestres, as "amoras" marcianas parecem ser feitas de hematita em sua totalidade e não têm um "coração" de calcita.Baseando-se nessas observações e em alguns modelos químicos, os pesquisadores sugeriram que as inundações de água ácida e rica em ferro acabaram eliminando as estruturas originais de calcita, o que poderia ter levado um longo período de tempo para acontecer.
Se os cientistas conseguirem entender melhor este processo, poderão lançar luz à química da água dos primeiros dias do Planeta Vermelho (o que revelaria mais detalhes sobre a habitabilidade do meio ambiente), bem como ao que aconteceu com a atmosfera marciana.
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