Os pilotos norte-americanos Jim Payne e Tim Gardner, que lideraram a Missão Perlan II do Airbus, ultrapassaram a maior altitude registrada pela Força Aérea dos EUA (22.475 metros), subindo neste domingo (2) a uma altitude de 23.203 metros acima da Patagônia, na Argentina.
O fenômeno que impulsionou o voo tão alto do avião Perlan II, permitindo que o planador "surfasse" pelas correntes próximas aos polos, é conhecido como ondas de montanhas e é reforçado pelo vórtice polar.
Fasten your seat belts & see what it's like to soar above 76,000 feet pressure altitude. Check out this raw footage from today's extraordinary, record-setting flight in the engineless Perlan 2 #glider on #AirbusPerlanMission II.#soaring #avgeeks pic.twitter.com/XRVNMkuyBG
— Perlan Project (@PerlanProject) 3 de setembro de 2018
Afivelem seus cintos de segurança e veja como é subir à altitude de 23 mil metros. Confira as imagens do extraordinário voo recorde de hoje no Perlan 2 sem motor
As correntes de tal fenômeno atmosférico, que acontece durante poucas semanas do ano, pode subir à altura de 30,48 mil metros. Além disso, ele somente ocorre em alguns lugares do mundo, incluindo os Andes da Argentina.
Um dos pilotos informou ao Las Vegas Review Journal que, da altitude que alcançaram, eles viram a curva da Terra e onde o céu "começa a escurecer".Com a ajuda de uma aeronave especial de grande altitude, o Perlan II foi elevado até 12,19 mil metros e posteriormente solto para que fosse capturado pelas ondas estratosféricas.
O avião foi projetado para alcançar 27,43 mil metros e possui um sistema de circuito fechado para os pilotos respirarem oxigênio puro em caso de pressurização, além de ser equipado com um paraquedas de emergência capaz de devolver a aeronave à superfície.
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