Asteroide-assassino causou extinção maciça de tubarões gigantescos

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Os tubarões de 56 metros de comprimento foram extintos e se tornaram peixes comuns por causa de uma escassez extrema de alimentação, que era constituída por espécies menores das profundezas marinhas, conclui um estudo do cientista Nicolas Campione, da Universidade da Nova Inglaterra.

Há 66 milhões de anos, a Terra foi atingida por um enorme asteroide, que eliminou dezenas de espécies de animais em todo o planeta, mudou o clima e todo o processo de evolução em geral.

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Entretanto, os dinossauros, os insetos e as aves não foram únicos a sofrer com a queda deste corpo celeste. Recentemente, os cientistas concluíram que o "asteroide-assassino" de dinossauros também foi causa da morte maciça de tubarões.

Acontece que durante toda a era de Cretáceo eram precisamente os tubarões que dominaram os oceanos. Já na terra, os "reis" eram os grandes dinossauros carnívoros e herbívoros.

Alguns dos tubarões se alimentavam com moluscos e grandes répteis. Porém, o asteroide provocou sua extinção maciça destes répteis, deixando o "terror dos mares" sem comida.

O cientista Nicolas Campione, da Universidade da Nova Inglaterra na Austrália, descobriu que os tubarões gigantescos foram extintos exatamente por causa da escassez de alimentação.

O paleontólogo assegura que o esqueleto de tubarão consiste, principalmente, de cartilagens, o que dificulta os estudos dos tubarões antigos. Mas isto se resolve através da observação dos dentes. Assim, o cientista comparou os maxilares de tubarões pré-asteroide e dos tubarões pós-asteroide, mostrando que o número e forma dos dentes verdadeiramente mudou.

Após a queda do asteroide, parte dos répteis marinhos foi substituída por grandes mamíferos, enquanto outra parte tinha demasiados ossos para servir de alimentação dos tubarões.

Deste modo, naquela época morreram 34% das espécies de carnívoros marinhos. A maioria das espécies simplesmente não sobreviveu até hoje, pois durante a evolução se tornaram em peixes comuns.

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