Durante a pesquisa, foram analisadas 9.000 amostras do tecido de 39 pessoas falecidas com a informação sobre o tempo da morte e quando foram preservadas as amostras. A equipe científica se apoiou nos padrões de mudança em cada tecido para identificar o momento da morte.
Roderic Guigó sublinhou que os cientistas analisaram a morte dos doadores falecidos nas últimas 24 horas, pois, na medida em que aumenta o período após a morte, os cálculos são menos confiáveis.
O biólogo explicou como mudam os genes depois da morte: alguns deles atuam mais ativamente do que quando a pessoa está viva. Isso é causado pelo efeito de reação de células individuais que não morrem imediatamente quando o organismo já está morto, o que modifica os padrões do comportamento de genes.
Roderic Guigó frisou que o objetivo principal da pesquisa corresponde à revelação da causa da morte. Provavelmente, a causa da morte pode influenciar a conduta de genes, por exemplo, quando uma pessoa morre imediatamente de tiro ou acidente de viação, ou por causa de um ataque cardíaco, ou no hospital aos cuidados de médicos.
De acordo com o biólogo, o estudo não se interessa muito pela morte e, sim, quão próximas são as amostras de pessoas mortas das de pessoas vivas para desvendar expressão genética dos seres humanos. Levando em consideração ser impossível utilizar amostras de cérebro, estômago ou de ossos de pessoas vivas, as análises podem ser feitas somente em mortos.
Além disso, os resultados da pesquisa poderiam ser aplicados na medicina regenerativa e, talvez, até em estudos de células-tronco.
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