Entretanto, um estudo publicado na segunda-feira (15) na revista Nature Ecology and Evolution identificou como possível razão a "febre entérica", similar à febre tifoide, descartando assim tais doenças como a varíola, o sarampo, a caxumba ou gripe como possíveis causas.
Graças ao uso de uma nova ferramenta de análise metagenómica de DNA, extraído de 29 esqueletos sepultados em Oaxaca, México, ligados à primeira epidemia de peste em 1545, os cientistas encontraram vestígios de uma bactéria, a Salmonella enterica, que provocou a febre entérica.
Ashild Vagene, da Universidade de Tubinga (Alemanha) e coautora do estudo, considera este agente patogênico como “forte candidato” para se tornar a causa principal do brusco declínio da população durante o "cocoliztli" registrado entre 1545 e 1550.No início do ano passado dois estudos apresentaram pela primeira vez a Salmonella como o possível culpado. Entretanto, Maria Ávila-Arcos, uma geneticista da Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM) disse não estar de acordo com os resultados. Ela sublinha que muitos especialistas acham que foi um vírus e não uma bactéria que causou a "cocoliztli".
O surto desta doença é considerado um dos mais mortais na história da humanidade junto com a peste bubônica acabou com a vida de 25 milhões de pessoas na Europa Ocidental no século XIV.
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